Confira 5 indicações para a realização da declaração do IRPF 2023 por médicos

Saber quais informações são essenciais na declaração do IRPF para médicos é um passo primordial para fazer esse processo corretamente e se organizar. 

Nós separamos algumas informações que não podem ficar de fora da declaração de médicos, confira!

• Código da natureza de ocupação do profissional da saúde: serve para identificar a forma de trabalho. Para profissionais liberais ou autônomos, o código é 11, mas, caso seja proprietário de empresa ou de firma individual, o código é 12.
• Código referente à ocupação principal: a informação permite identificar o tipo de profissão executada. Para médicos, o código é 225.
• Número do Registro Profissional: todo profissional de saúde precisa preencher essa informação na sua declaração de Imposto de Renda. Para médicos, é o número do CRM.
• CPF de cada paciente: seja qual for os valores envolvidos no processo, o médico precisa informar o CPF de cada paciente que gerou algum tipo de rendimento no ano anterior. É uma exigência vigente desde  2016 cujo objetivo é permitir que a Receita Federal verifique se o paciente (que declarou a consulta em seu Imposto de Renda) realmente foi atendido pelo profissional.
• Rendimento referente a cada paciente: bem como o CPF, o valor gasto por cada cliente também deve constar na declaração, a fim de evitar fraudes no IR.
• Plantões médicos: os plantões médicos também se enquadram como remuneração, portanto, é necessário registrar cada um que foi realizado no ano anterior.. Para isso, é possível solicitar o informe de rendimentos anuais recebidos diretamente com a fonte pagadora.
• Rendimentos de investimentos: todos os dados de investimento precisam constar na declaração, incluindo o valor total investido, o lucro obtido, o imposto a pagar/retido na fonte e até mesmo as perdas. Isso inclui poupanças.
• Dívidas contraídas: em “Dívidas e ônus reais”, é preciso anotar todas as dívidas que o médico adquiriu no ano-calendário junto de comprovantes. As dívidas podem ser financiamentos, empréstimos bancários, consórcios e outros.
• Bens adquiridos: em “Bens e direitos”, é preciso anexar todos os documentos de cada bem adquirido, (veículos ou imóveis, por exemplo). Isso também inclui patrimônios comprados à vista ou financiados.
• CPF do cônjuge: até o ano de 2016, o médico precisava informar e detalhar o rendimento de seu cônjuge, mas, agora, a Receita Federal consegue fazer o cruzamento desses dados por si só, sendo necessário, apenas, informar o CPF do cônjuge.
• CPF de dependentes. A Receita Federal exige o registro até mesmo dos recém-nascidos, portanto, se o médico tiver algum dependente, o CPF dele também precisa estar registrado, independentemente da idade.