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Ler post completoNo início de cada ano, é comum a preocupação com a declaração do Imposto de Renda médico.
Ainda que ela, por si só, já traga várias questões a serem determinadas, a área da saúde apresenta peculiaridades que devem ser consideradas quando chega a hora de declarar.
O período disponível para a declaração do Imposto de Renda é de aproximadamente dois meses.
Embora possa parecer muito tempo, é imprescindível que o planejamento seja feito com antecedência e que não se deixe para a última hora para evitar atrasos e pagamentos de multa.
É preciso ter em mente que a declaração é um processo anual e obrigatório, e que sua preparação faz parte do nosso dia a dia.
Pensando nas particularidades da área da saúde e do cotidiano clínico, apresentaremos, neste post, as principais dúvidas sobre a correta declaração do Imposto de Renda médico.
Confira!
O primeiro passo vem muito antes de sequer nos lembrarmos do Imposto de Renda.
Uma organização diária, constante e disciplinada forma a base para a declaração segura, sem pressa, pontas soltas ou atrasos.
É preciso lembrar que os pacientes também podem declarar suas consultas e procedimentos como despesas médicas, portanto, é primordial que todos os serviços tributáveis da clínica sejam também declarados pelo médico.
Desta forma, os serviços podem ser cruzados no sistema da Receita Federal e não somos chamados a dar explicação de dados conflitantes.
Tendo em mãos o CPF dos pacientes, uma planilha de serviços oferecidos e os gastos dedutíveis da clínica, é interessante acessar o simulador oficial da Receita Federal para obter uma estimativa de quanto você deverá pagar ou quanto lhe será restituído.
Considera-se que os gastos com saúde são 100% dedutíveis.
Isso significa que, como mencionado, o paciente pode declarar os procedimentos e consultas na clínica, logo, o médico também é obrigado a fazê-lo.
Estas despesas são passíveis de comprovação através de notas e recibos, que devem conter a assinatura do profissional, seu nome completo, CPF e os dados do paciente.
A regra é que quanto mais despesas dedutíveis são declaradas no modelo completo, maior a restituição.
No entanto, é necessário atentar para quais gastos médicos podem realmente ser deduzidos no Imposto de Renda.
Aqui, trazemos alguns deles:
A Receita Federal é munida de um sistema de revisão de todas as declarações, que cruza as informações de quem as preenche para verificar sua veracidade.
Caso seja percebida alguma inconsistência (por exemplo, o paciente declarar uma despesa não informada pelo médico), cai-se na “malha fina” e é necessário dar explicações sobre a declaração.
Dependendo do parâmetro que deu origem a essa inconsistência, o processo é interrompido e, caso não sejam apresentadas as informações e documentos solicitados, é considerado que ocorreu uma infração à legislação tributária.
A chave para o sucesso não vem se deixamos tudo para a última hora, ou seja, quando é aberto o processo, mas sim quando há um planejamento diário.
Como vimos, manter a gestão da clínica organizada é fundamental para uma declaração do Imposto de Renda médico mais tranquila e correta.
Deixar o planejamento para os momentos finais predispõe que haverá esquecimento de dados essenciais ou preenchimento incorreto dos dados, trazendo a possibilidade de cairmos na malha fina.
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