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Ler post completoPassamos, nos últimos anos, por modificações profundas em nossa rede de saúde.
A atenção primária, considerada há alguns anos exclusiva do setor público, tem se mostrado uma inovação em atenção médica: mesmo planos privados e profissionais particulares já adotam seus métodos durante o cuidado aos pacientes.
Como diz o ditado, é sempre “melhor prevenir do que remediar”.
Acredita-se que 80% dos problemas de saúde podem ser solucionados a nível de atenção primária.
Esse é o atendimento de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), realizado principalmente nos centros de saúde.
O cuidado oferecido pela atenção primária é longitudinal e, quando necessário, conta com a interconsulta de especialistas médicos.
São vários os motivos pelos quais ela tem feito tanto sucesso, mesmo em planos particulares.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é baseada em prevenção e promoção da saúde, o que traz vários benefícios aos pacientes.
Neste post, falaremos algumas das principais características desse método e quais novidades ele vem apresentando.
Vamos lá?
A prevenção de doenças é considerada cada vez mais benéfica para a rede de cuidado.
Atos como conscientizar a população sobre a necessidade de exercícios físicos e uma dieta equilibrada são exemplos disso: eles diminuem a incidência de doenças como a hipertensão e o diabetes e oferecem maior qualidade de vida às pessoas.
Outra ação é a distribuição de preservativos, o que diminui a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Além de promoverem uma diminuição na incidência de doenças, essas ações também se refletem nos custos.
Os planos de saúde compreenderam que conscientizar os pacientes é mais barato do que tratar as graves complicações das doenças.
Por esses e outros motivos, a prevenção vem tomado um enfoque central como uma inovação em atenção médica.
A longitudinalidade do cuidado parece simples, mas era deixada de lado até pouco tempo. Esse conceito se refere ao acompanhamento ao longo do tempo do paciente, por um único profissional.
Nesse contexto, o profissional — muitas vezes um médico de família — conhece mais de perto a história do paciente e isso facilita a tomada de decisão.
Se necessário, é realizado o encaminhamento à um especialista.
Além disso, a relação médico paciente se torna muito mais saudável.
A ausência de longitudinalidade pode trazer efeitos graves ao paciente.
Consultar pontualmente com especialistas pode trazer, por exemplo, interações entre vários medicamentos.
É necessário haver um profissional para adequar cuidados específicos e manejar as diferentes intervenções em saúde.
O modelo de atenção primária é uma inovação em atenção médica importada.
Países como Canadá e Inglaterra implementaram essa metodologia décadas antes do Brasil. No entanto, eles elogiam os programas sociais em nosso país, guiado principalmente pela ação de assistentes sociais.
Os assistentes sociais são agentes de saúde que lidam com o cotidiano do paciente. Elas fazem visitas domiciliares, traçam abordagens não farmacológicas e verificam a adesão ao tratamento.
Esse contato estreito do serviço de saúde com o paciente é fundamental: adequa as condutas da rede de saúde à realidade de cada paciente e amplifica as chances de sucesso das intervenções.
Considerada uma inovação em atenção médica, a APS vem tomando um relevante espaço em nossa rede de saúde.
Embora ela tenha sido inicialmente implementada no SUS, é uma tendência que os convênios também a adotem.
Ela melhora a assistência ao paciente e, financeiramente falando, é muito mais adequada.
E você, o que tem visto de inovação em atenção médica nos últimos anos?
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