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Mobile Health: o que é e como tem sido usada no Brasil e no mundo?

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Não é novidade a facilidade que os smartphones trazem para a vida das pessoas. Nesse contexto, é difícil encontrar alguém que não esteja conectado. 

Seguindo essa tendência, surgiu o conceito de Mobile Health ou m-Health.

A prática utiliza os dispositivos móveis e tecnologias sem fio na área da saúde, especialmente os aplicativos. 

Essas ferramentas permitem o monitoramento de pacientes a distância ou ainda a orientação das pessoas quanto a um estilo de vida saudável. 

Elas também podem ser usadas para coletar dados de saúde pública ou tirar dúvidas referentes à saúde de pacientes.

Esses são apenas alguns dos usos possíveis da tecnologia móvel na saúde. Quer entender melhor o que é Mobile Health e como a tecnologia tem sido utilizada no Brasil e no mundo? 

Acompanhe nosso post e fique por dentro dessa tendência!

Qual a importância do Mobile Health?

O uso de dispositivos móveis na área da saúde, como smartphones ou os chamados wearables (dispositivos vestíveis), como pulseiras ou relógios, já é uma realidade. 

Então, por que não aproveitar essa tecnologia que não para de avançar também na prevenção, monitoramento e orientação em saúde de pacientes e na saúde pública?

Essa é a proposta da Mobile Health, uma ferramenta que pode ter uso ainda na gestão de clínicas e consultórios, contribuindo para o agendamento online de consultas, entrega de laudos de exames, controle de estoques, entre outras finalidades.

Dessa maneira, a m-Healthy traz uma série de benefícios, entre eles:

  • incentivo ao autocuidado em saúde de pacientes;
  • acesso facilitado a informações de qualidade em saúde pela população;
  • monitoramento a distância de pacientes crônicos, reduzindo casos de complicações e internações;
  • envio de lembretes de consultas preventivas, trazendo mais qualidade de vida e auxiliando na prevenção e controle de doenças;
  • coleta de dados na área de saúde pública, orientando ações do governo;
  • redução de custos em clínicas e consultórios, que podem fazer alguns atendimentos por meio de tecnologias móveis (como orientações de saúde e retornos);
  • uso do prontuário eletrônico, que pode ser acessado em qualquer dispositivo, permitindo o atendimento digital de pacientes de qualquer local;
  • agilidade no atendimento para consultar o CID ou dados de medicamentos.

Como essa prática tem sido usada no Brasil e no mundo?

Pesquisa realizada em 2020 mostrou que 93% das instituições de saúde da Europa adotaram pelo menos um tipo de serviço de atendimento de saúde a distância. 
Entre as soluções, a maioria foi de aplicação não clínica com o uso de serviços de saúde mobile. 

Nos Estados Unidos, a utilização de dispositivos móveis e tecnologias sem fio, inclusive para consultar pacientes à distância, é uma prática já regulamentada. 

Desse modo, o uso de aplicativos tem um papel especial, principalmente para o primeiro atendimento.

No Brasil, temos uma oferta grande de aplicativos voltados para os cuidados de saúde, sendo que o país se destaca mundialmente pela quantidade de downloads de apps com essa proposta. 

Nessa categoria, estão aplicativos voltados para o bem-estar e a qualidade de vida, relacionados a:

  • alimentação saudável;
  • prática de atividade física;
  • lembretes para o consumo frequente de água;
  • qualidade do sono;
  • acompanhamento de gravidez;
  • informações sobre medicamentos;
  • informações sobre a Covid-19;
  • práticas de yoga e meditação, entre outros.

Contudo, a tecnologia de apps direcionados especificamente para a teleconsulta é algo recente, mas com grande potencial por aqui. 

Isso porque a regulamentação na área ainda é nova no Brasil, sendo que a prática ganhou força em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus. 

Então, o atendimento remoto, autorizado para conter aglomerações e reduzir a possibilidade de contaminação da Covid-19, deu um impulso para a telemedicina, bem como para o uso de tecnologias móveis em saúde. 

E a tendência chegou, inclusive, no Sistema Público de Saúde (SUS) com oTeleSUS.

Nesse sentido, considerando que, no Brasil, existem 242 milhões de smartphones em uso, segundo pesquisa de TI da Fundação Getulio Vargas (FGV), o m-Health é um mercado com boas perspectivas de expansão.

Dessa forma, médicos empreendedores precisam voltar o olhar para as tecnologias móveis para melhorar a experiência de pacientes digitais
e agilizar o atendimento. 

Para quem pretende atender por teleconsulta, a única precaução é utilizar plataformas digitais que atendam os quesitos de segurança exigidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Por fim, é possível se valer do amplo uso de dispositivos móveis também para criar estratégias de marketing eficientes. 

Afinal, os pacientes estão conectados, e é preciso mostrar seus serviços e diferenciais na internet, utilizando seu site e, especialmente, as redes sociai.

Quais são as ferramentas que permitem utilizar o m-Health?

Se você quer implementar a tendência do m-Health na sua clínica ou consultório, precisa entender que a prática se difere do conceito de e-Health, que é mais amplo e considera tudo o que se relaciona com a saúde eletrônica ou digital.

No caso do Mobile Health, é possível se valer de diferentes ferramentas que se relacionam com as tecnologias móveis, como:

  • aplicativos para sua clínica, apresentando os serviços e funcionalidades para marcação de consultas ou recebimento de laudos de exames;
  • aplicativos para uso médico, voltados para discussão de casos clínicos entre especialistas do mundo todo, contribuindo para um diagnóstico mais preciso;
  • site da sua clínica com plataformas para o agendamento de consultas e exames;
  • uso do prontuário eletrônico do paciente por meio de sistemas que permitam o acesso remoto a essas informações;
  • wearables, como relógios inteligentes, em que o médico pode monitorar os sinais vitais de pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
  • software de gestão médica, que oferece diferentes funcionalidades, como o sistema da SimDoctor, inclusive para o site do seu consultório. Com ele, você acessa sua clínica de qualquer dispositivo, pois os dados ficam armazenados na nuvem.

Com este post, você pôde compreender o que é o Mobile Health, prática que veio para aprimorar a relação médico-paciente, melhorar a gestão de clínicas e ainda trazer dados valiosos para a saúde pública.

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